“Criança Esperança” perde audiência e mostra poucas inovações
Mesmo que a equipe envolvida com o “Criança Esperança” prometa novidades, o espetáculo transmitido pela Globo sempre acaba com a velha sensação de que já vimos aquilo antes. E não foi diferente com a edição de 2011, a 26ª deste projeto. Pelo palco artistas se revezaram entre os números musicais e a apresentação de informações sobre o evento e a importância de se ajudar as pessoas. A cenografia estava bonita com todos os elementos culturais das 5 regiões brasileiras e, não há como negar, houve ritmo durante o programa.
Luan Santana e Ivan Lins abriram o “Criança Esperança” com o tema do projeto, “Novo Tempo”. Depois, Sandy, Renato Aragão, Banda Calyspo, Fafá de Belém, a atriz Lília Cabral e a banda Restart. No segundo bloco, Alcione, Lenine, Roberta Rodrigues, Odilon Wagner, Nelson Freitas, Miguel Roncato, Roberta Sá e Geraldo Azevedo. William Bonner e Fátima Bernardes, acompanhados dos filhos, falaram sobre o nascimento da ONU e da UNESCO. Na sequência Claudia Leitte, Daniela Mercury e Carlinhos Brown com os atores Lázaro Ramos, Thiago Lacerda e Dalton Vigh. Vitor & Léo e Paula Fernandes fecharam o bloco. O programa teve prosseguimento com Daniel, Chitãozinho & Xororó, Adair Cardoso, Fernando e Sorocaba e Zezé di Camargo & Luciano. Patrícia Poeta e Zeca Camargo cada vez mais ligados a estilo de vida e juventude. Maria Gadú, Suzana Vieira e Eliane Giardini. Xuxa abriu a homenagem à região Sul com Beth Carvalho, Toni Garrido, Sandra de Sá, Preta Gil, Jerry Adriani, Padre Fábio de Mello, entre outros, e falou sobre o abuso sexual de crianças e adolescentes. Depois, Mateus Solano, Deborah Secco e Juliana Paes apresentaram as principais características do sul do país. O casal Luciano Huck e Angélica falou sobre o ano internacional da afro-descendência. No bloco final estavam os atores do “Aventuras do Didi”, “Zorra Total”, a banda RPM e a atriz Laura Cardoso. E, como nas edições anteriores, todo o elenco se reuniu para o último número.
É claro que novos elementos foram incluídos e que o diretor Wolf Maia buscou ao máximo a inovação, mas não se pode deixar de lado a estrutura de um espetáculo que mistura música e encenação. Será que há algo diferente? Será que é possível fazer um “Criança Esperança” totalmente diferente?
Em relação à audiência, o “Criança Esperança” atingiu, segundo dados preliminares, 16 pontos de média em São Paulo, o equivalente a 30% do público do horário. Nesta faixa, a Band com o jogo Brasil X México (Sub-20) atingiu 9 de média, o SBT ficou com 9 e a Record com 7.
As contribuições podem ser feiras até o dia 28 de agosto.
· 0500 2011 007 para doar R$ 7
· 0500 2011 015 para doar R$ 15
· 0500 2011 040 para doar R$ 40