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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Carrossel fica na geladeira até...

SBT quer evitar erros de produção em “Carrossel” e pode descartar gravação antecipada

Engana-se quem pensa que já está tudo definido para a produção da adaptação “Carrossel”, que o SBT planeja colocar no ar em março do ano que vem. Mesmo com parte da equipe definida, testes de elenco agendados e previsão de início de gravações para outubro, o cronograma pode ser alterado a partir de orientações que Daniela Beyruti e Íris Abravanel estão recebendo de um importante e experiente profissional do setor. As duas já foram alertadas que a nova versão de “Carrossel” precisa ter crianças mais atuantes e abordar temas presentes na atualidade, como a internet e a indisciplina escolar. Apenas traduzir o texto e seguir com o perfil traçado no original não funcionará. Íris Abravanel, inclusive, já reviu alguns capítulos que estão prontos.

Os mais próximos de Daniela Beyruti garantem que a diretora artística do SBT está disposta a mudar o esquema de produção da emissora e gravar “Carrossel” junto com sua exibição; ou seja, apenas no ano que vem. Se começar a gravar em outubro, quando entrar no ar, a novela terá 4 meses de frente, uma margem que não possibilitará ações para ajustar a trama aos desejos dos telespectadores, correndo o mesmo risco de “Amor e Revolução”. Ou seja, o cronograma previsto inicialmente será alterado mais cedo ou mais tarde. Essas mesmas pessoas afirmam que Daniela Beyruti ainda deseja contratar um diretor de peso que possa atrair atores mais conhecidos para os principais papéis.

Portanto, diante deste cenário, é melhor aguardar o que vem por ai. E tudo o que está acontecendo é um prova de que Daniela Beyruti procura se cercar dos melhores elementos para colocar em ação seu plano de recuperação do SBT.

TV Xuxa Especial no próximo sábado (2)

Xuxa comemora 25 anos na Globo num cenário bem diferente daquele que a consagrou

Aguardado com ansiedade pelos fãs de Xuxa Meneguel, será exibido neste final de semana o programa especial que vai comemorar os 25 anos da apresentadora na Globo. Para marcar a data, o “TV Xuxa” será especial e comandado por Ivete Sangalo. Pelo palco passarão Caetano Veloso, Maria Gadú, Zezé di Camargo & Luciano, DanielVitor & Léo, que interpretarão sucessos de Xuxa, como “Doce Mel”, “Lua de Cristal”, “Nosso Canto de Paz” e “Marquei um X”. O especial também contará com depoimentos gravados de Luciano Huck, Faustão, Ana Maria Braga e Renato Aragão, estrelas globais que, assim como Xuxa, iniciaram carreira em outras emissoras e atualmente integram o grupo que comanda as principais atrações populares.

Xuxa Meneguel se transformou na Rainha dos Baixinhos quando ingressou na Globo e ganhou longo espaço nas manhãs da emissora. Assim como outras estrelas globais, sua carreira na televisão não começou nos estúdios do Jardim Botânico. Foi na extinta TV Manchete onde a modelo de fama internacional comandou infantis com poucos recursos e atraiu a atenção dos executivos para um formato que renderia muita audiência e dinheiro. Na Globo permanece há 25 anos, mas seu prestígio já não é o mesmo do auge do “Xou da Xuxa”. Atualmente, o público infanto-juvenil prefere desenhos a brincadeiras e , nesse sentido, o “TV Globinho” se mostra como a opção mais barata para a grade da Globo. Cabe a Xuxa Meneguel comandar um programa voltado à família e, assim, atingir aquele seu “baixinho” que hoje é adulto.

Respeito a história de Xuxa e sei o quanto foi importante para o segmento infantil em nossa televisão, mas, quando a assisto aos sábados, tenho a sensação de que, por seu tom doce, ainda fala para criancinhas que participam de gincanas no palco com roda gigante e disco voador. Outras apresentadoras que atuaram no infantil já não adotam a mesma postura e se arriscam em terrenos mais difíceis. Mesmo assim, Xuxa é Xuxa.

E Aí, Doutor pode ser atração do Hoje em Dia

Gato no Telhado: “E Aí, Doutor?” muda de horário e corre o risco de ser transformado em quadro

Ninguém assume oficialmente, mas nos corredores da Barra Funda são muitos os que demonstram preocupação com o “E aí, Doutor?”, a última aposta da Record para sua grade vespertina. Sucesso no exterior, a versão brasileira não decolou em audiência, ficando abaixo do que a direção da emissora planejava e já mudou de horário. Um péssimo sinal. Por isso, há quem aposte que em setembro (quando termina a segunda temporada) o programa será discretamente retirado do ar ou transformado em quadro do “Hoje em Dia”. Não é por menos que nos corredores da Barra Funda corre a piada que os grandes astros da emissora para a faixa da tarde são o “Pica-Pau” e “Todo Mundo Odeia o Chris”. São baratos, eficientes e não reclamam da carga de trabalho!

E aí, Doutor?” não atingiu as metas estabelecidas por vários motivos, a principal pelo formato engessado da atração. Com pouco espaço para adaptações, o programa tem quadros que funcionam muito bem nos Estados Unidos e Canadá, mas que parecem estranhos aos brasileiros. E quem faz televisão precisa entender de uma vez por todas que nem tudo que brilha lá fora agrada aqui dentro.

Band poderá tirar Brasil Urgente do ar

Preocupação com “Brasil Urgente” faz Band diminuir velocidade para a estréia de nova revista eletrônica

A saída de José Luiz Datena mudou o foco da alta cúpula da Band, que está atenta aos resultados do “Brasil Urgente”. Os números registrados desde que Luciano Faccioli assumiu o comando do noticioso servirão de base para as ações que serão tomadas, entre elas a redução do tempo do programa. É claro que este é o assunto do momento nas principais reuniões e comitês, mas a direção da Band não deixou de lado os projetos que estão em andamento para a reforma de sua grade vespertina. Só diminuiu a velocidade para concentrar os esforços (motivo de muita ciumeira) no “Brasil Urgente”, programa que tem a função de jogar audiência para o “Jornal da Band” e decisivo para a formação da média/dia. Já se prevê uma queda na média do mês de junho, apesar dos bons resultados da linha de shows.

A grade vespertina se transformou numa das prioridades da Band desde que Hélio Vargas chegou à emissora. O diretor foi o responsável pela criação da primeira versão do “Tudo a Ver” com Paulo Henrique Amorim e Patrícia Maldonado e sabe muito bem que um projeto desenvolvido adequadamente para esta faixa é capaz de registrar ótimos resultados em audiência e bom faturamento. Na Record são muitos os que ainda torcem para a volta do formato original do “Tudo a Ver”. Por isso, a revista eletrônica vespertina da Band é uma das prioridades e terá que sair o mais rápido possível. Há quem afirme que Hélio Vargas, apesar de todas as certezas até agora, ainda sente falta de algo eficiente no projeto. Será?