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terça-feira, 26 de julho de 2011

Chaves encosta em José Luiz Datena no ibope

Cidade Alertaperde audiência e preocupa alguns setores da Record

Ainda é muito cedo para dizer se o “Cidade Alerta” é um projeto vitorioso ou não e avaliar todo o seu impacto, mas o telejornal popular já começa a preocupar uma ala importante na Record. Depois de uma estreia com audiência elevada e muita curiosidade do telespectador, o programa de José Luiz Datena começou a se acomodar e perdeu parte da audiência registrada em sua primeira semana. É claro que na média se mantém na vice-liderança, mas não são poucos os momentos em que o SBT ultrapassa o telejornal, ficando alguns instantes em segundo lugar, principalmente com o mexicano “Chaves”.

Lá na Barra Funda, há quem afirme que ficou muito caro o horário do final da tarde para pouco resultado e que o “Cidade Alerta” precisa falar mais sobre os assuntos nacionais para também conquistar audiência em outras praças. Ao focar muito em São Paulo, até mesmo em função da estrutura por aqui existente, cai o interesse em outras cidades e estados. É fundamental encontrar o equilíbrio para tudo isso.

Apesar do olhar torto de alguns e de uma certa inveja, José Luiz Datena continua “poderoso” na Barra Funda e são raros os pedidos de sua equipe que são negados pelo alto comando da Record.

Rede TV! precisa de inovação

Rede TV! mostrou sua fragilidade durante negociação entre donos da emissora

Os grandes especialistas garantem que o principal patrimônio de uma empresa é a sua imagem diante do consumidor, fornecedores e colaboradores. Por isso, as grandes corporações gastam milhões de dólares para divulgar imagens e mostrar ao mundo que estão comprometidas com o bem estar e respeito de todos. Esta regra vale para todos os setores, inclusive para a comunicação. A televisão trabalha o tempo todo com imagem. Os apresentadores precisam demonstrar responsabilidade na condução de sua atividade profissional, os programas devem acrescentar algo ao público e a credibilidade da informação será o grande diferencial. Assim caminha este mercado. É claro que as empresas de comunicação também enfrentam problemas financeiros, brigas de sócios, disputas de poder e jogos de vaidade, mas tudo isso precisa ser muito bem controlado para o bem da empresa.

A Rede TV! passa por um momento muito peculiar, onde a venda de 30% das ações de um dos sócios se transformou em prioridade. Trocar o comando das ações é algo normal no mundo corporativo, mas exige muito equilíbrio. É justamente durante este processo que nada pode sair do controle. A Rede TV! voltou a atrasar salários e pagamentos nos últimos meses e, ao vazar esta informação, possíveis fornecedores adotaram uma postura mais rígida. A verba de algumas produções também foi reduzida, provocando demissões principalmente nos programas que são realizadas em parceria.

O fato é que toda esta situação vai atrasar ainda mais os planos da emissora para mudar sua imagem de uma TV popularesca que busca na polêmica o motivo de audiência. Mônica Pimentel, a responsável pelo artístico da Rede TV!, tem se desdobrado para encontrar caminhos para o que está no ar, mas enfrenta algumas resistências. Desde o início ano, por exemplo, o “Manhã Maior” busca um novo apresentador para dividir o comando da revista eletrônica com Daniela Albuquerque. Muitos foram convidados; alguns conversaram, mas nenhum acertou com a emissora. O problema ficou no salário cobrado por estes profissionais, um valor alto para compensar os imprevistos de pagamento. O pior é que o desejo de mudança no quadro de apresentadores vazou na imprensa, deixando muita gente numa saia justa. E é claro que diante de mais informações sobre atrasos nos pagamentos e cortes nas equipes terceirizadas, as dificuldades serão maiores para que os ajustes aconteçam.

Até a conclusão da venda de ações de Marcelo Carvalho a Rede TV! será obrigada a fazer todos os sacrifícios para não perder formatos, como aconteceu com o “Operação de Risco”, a maior audiência da linha de shows da emissora. Além disso, precisará separar interesses profissionais dos pessoais e deixar afinidades longe das principais decisões.