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terça-feira, 14 de junho de 2011

E aí, Doutor continua no ar até setembro

“E ai, Doutor?” ganha mais uma temporada e o retorno do “Cidade Alerta” já é quase certo

Mesmo com índices considerados mornos para o horário, o programa “E ai, Doutor?” ganhou mais uma temporada, o equivalente a 44 episódios. Desta maneira, o telespectador acompanhará a atração comandada pelo médico Antonio Sproesser até o final de setembro. Mais uma aposta da Record para incrementar sua grade vespertina, “E ai, Doutor?” ainda não atingiu a audiência sonhada por muitos executivos da Barra Funda, mas superou todas as expectativas comerciais. Com bom faturamento, o programa permanecerá na grade por mais alguns meses.

Não é de hoje que a Record tenta encontrar um bom programa para seu período da tarde. Desde que o primeiro formato do “Tudo a Ver” saiu do ar, nenhum outro projeto passou do período de experiência, obrigando a emissora a preencher este espaço com reprises de reportagens e seriados americanos. Nos bastidores da Barra Funda já é dado como certo o regresso do “Cidade Alerta” e mais uma edição do “Balanço Geral”. Os comentários apontam para atrações bem populares.

Bonner se emociona no palco de Faustão

Faustão acerta com o “Arquivo Confidencial” de Willian Bonner

Já foi a época em que jornalismo e entretenimento não se comunicavam na grade de uma emissora de televisão. Para preservar a credibilidade dos produtos ligados às notícias, evitava-se a mistura de elementos dos dois segmentos e repórteres e âncoras de telejornais eram orientados a fugir principalmente dos programas de auditório. As coisas mudaram e parece que agora a ordem é mostrar que jornalista não é aquele ser que não fala com ninguém, não sorri, é frio com as notícias e olha o mundo de cima para baixo. Houve uma humanização e isso é importante porque o telespectador não quer mais âncoras imóveis aos fatos. É preciso se emocionar e reagir naturalmente diante das notícias.

No último domingo (12), Willian Bonner, o todo poderoso do “Jornal Nacional”, esteve no centro do palco de Fausto Silva para mais um “Arquivo Confidencial”. Prometeu não chorar (seu filho disse que chorar é coisa demulherzinha”), mas não escondeu a emoção com os diversos depoimentos que foram apresentados no quadro. Willian se revelou um grande brincalhão, um garoto que desistiu de ser ajudante de pedreiro, um jovem que fez de tudo para conquistar a mulher amada e um pai que se desdobra entre a profissão e a casa, como muitos que estavam assistindo naquele momento. O homem do “Jornal Nacional” se humanizou e mostrou a seu público que pode sim ouvir música descartável e ser frágil diante dos fatos.

Bom Dia Brasil mantém bom ibope nas manhãs

“Bom Dia Brasil”: é possível falar sobre violência sem sensacionalismo

Diante da pressão cada vez maior pela audiência, o “Bom Dia Brasil” estreou nesta segunda-feira um espaço para uma discussão mais aprofundada sobre a violência urbana. É claro que a participação de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE) e um dos autores do livro “Elite da Tropa”, tem como objetivo manter a liderança e atender a um telespectador que assiste reportagens policiais na concorrência. A idéia é que Rodrigo Pimentel vá às ruas para abordar (com ou sem repórter) os problemas das mais diferentes regiões do país e apontar soluções. Já no estúdio, dará dicas de segurança pessoal e analisará o noticiário policial do dia.

A estreia do quadro aconteceu com uma reportagem especial de José Roberto Burnier, na cracolândia de São Paulo. Pelo que se viu, a equipe do “Bom Dia Brasil” não adotou o tom popularesco tão comum para estes assuntos e buscou um diferencial. Se vai dar certo ou não só o tempo dirá, mas a participação de Rodrigo Pimentel no “Bom Dia Brasil” mostrou que é possível falar de assunto tão pesados nas primeiras horas do dia sem ser sensacionalista.