“Record News” busca a repercussão que nunca foi conquistada
A equipe de jornalistas e produtores da “Record News” trabalha para colocar no ar nos próximos dias os ajustes que marcarão uma “nova fase” na emissora. A ordem é para que o canal de notícias comece a repercutir entre as pessoas e apareça não somente nas planilhas de audiência, mas principalmente nas conversas de formadores de opinião e dos telespectadores. E olha que a audiência é baixa, mas ainda é uma referência.
Não tenho dúvida que Douglas Tavolaro demandou corretamente a equipe e desenhou algo interessante, dentro das condições da Record. Mas, não se vive somente de boas intenções. O problema é que a “Record News” continua escondida aqui em São Paulo nos números altos da TV por assinatura e numa frequência baixa do UHF que dificilmente é sintonizada em nossas casas. Tudo bem, esses são alguns dos fatores que fazem o canal de notícias ter pouca projeção, mesmo que em algumas conversas lá na Barra Funda sejam destacados os momentos em que a emissora saiu à frente da Globo News, da Band News e até mesmo da Record. Mas, de que adianta tamanha agilidade se o fato não repercute, se o público não sabe de sua existência?
Falta à “Record News” projeção, uma grade bem amarrada, uma ação de markenting aliada à Record, eliminação de “televendas” e programas que possam fazer o “esquenta” entre os telejornais. Equipe tem e são muitos os bons profissionais que atuam à frente das câmeras e nos bastidores, mas que encontram as resistências naturais deste projeto.
Está mais do que na hora do grupo Record fazer a transmídia e unir a TV aberta, Record Internacional, Record News, R7 e Rádio Record. São muitas possibilidades e meios, mas infelizmente cada mídia do grupo segue um caminho e não há projeto que consiga unir tudo e explorar com eficiência e profissionalismo todos os veículos. Quando alguém conseguir isso, impulsionará todos os canais que ainda não emplacaram.