“Solitários” termina sem repercussão e com torcida para não voltar mais à grade do SBT
A segunda temporada de “Solitários” chegou ao final sem grande repercussão e com índices modestos para um programa deste gênero. O último episódio marcou 6 pontos de média, o equivalente a 14% de share. No horário, Globo e Record oscilaram entre 18 e 12 de média com futebol e filme. O projeto “Solitários” estreou em janeiro de 2010, não atingiu números elevados, mas manteve o SBT na briga com a Record. Empolgado com a situação, Silvio Santos autorizou gravar uma segunda temporada imediatamente, mas guardou o material na gaveta até janeiro deste ano. Foram quase 12 meses esperando uma oportunidade para entrar no vídeo e, com isso, o programa perdeu o calor de um reality show. Esse foi o grande erro do SBT com “Solitários”. Aliás, a emissora tem a mesma prática (gravar com antecedência) com seu departamento de dramaturgia. Os trabalhos de “Corações Feridos” foram encerrados e a novela de Íris Abravanel só deve entrar no ar após “Amor e Revolução”, que estreia em abril.
Mais do que nunca, o SBT necessita de um bom planejamento com sua grade para evitar que novelas e programas não possam ser ajustados a partir da reação do telespectador. A emissora necessita também de uma boa comunicação com o público para potencializar seus projetos. E essa comunicação não se resume a divulgação de capítulos ou notas, mas uma estratégia que reuna elementos modernos de transmidia levando a várias plataformas o conteúdo desenvolvido para atrair audiência na TV. Infelizmente, poucos sabem fazer isso.
