Histórias de amor mostram eficiência em “Cordel Encantado”
Os romances são peças fundamentais nas novelas, sejam eles impossíveis, perfeitos, idealizados, equilibrados, cheios de altos e baixos. Uma boa história de amor é o início do caminho de sucesso para os folhetins diários que invadem nossas telas. Em “Cordel Encantado” sobra este elementos e talvez esteja ai uma das explicações para o rápido envolvimento do público com a trama criada por Thelma Guedes e Duca Rachid. A princesa que não sabe de sua condição e na vida simples se apaixona pelo homem ideal, o príncipe de verdade que busca a sua prometida e os jovens da corte que se apaixonam pela beleza brasileira saíram da literatura para encantar na novela das 18h. Mas, não há como negar que a história de amor mais eficiente será a da plebéia Cesária que balançou o coração do Rei Augusto. As autoras buscaram na beleza da jovem de temperamento tímido e seu tempero maravilhoso o ingrediente principal de “Cordel Encantado”.
Segundo o roteiro da próxima semana, antes de voltar para Seráfia, o Rei Augusto convida a cozinheira para um passeio. O rei busca Cesária na casa de seus pais e os dois seguem para um piquenique preparado por ela. Durante o encontro, ele a beija. Cesária corresponde, apaixonada. Augusto afirma para a moça que aquele foi um dos dias mais bonitos de sua vida. A cozinheira fica cabisbaixa e explica que está triste por ele estar de partida e que terá de passar o resto da vida apenas lembrando do sabor desse beijo. Quer história mais eficiente do que esta? Quase impossível, ainda mais num momento em que na vida real uma bela plebéia irá se casar com o príncipe da Inglaterra.